Prazo de vida

Uma suave melodia começa a tocar, enquanto isso na vida começo a pensar. Que bonito seria se todos soubessem o valor do amor, ou o que é amar!
Imagino sozinha, nessa sala de estar, se a humanidade tivesse noção do seu prazo de vida. Quantos dariam mais amor. Quantos seriam mais fortes. Quantos enfrentariam a dor até o dia de sua morte. Quantos desistiriam, e quantos realmente, a vida aproveitariam.
O dia do fim seria uma certeza, e por isso todos mudariam seus hábitos ou modos de vida. Mas, por que não mudarem já? Ninguém sabe o dia, mas sabe do fim. E até lá, o que devemos fazer? Viver! Intensamente viver!
Um elogio hoje, um abraço amanhã. Um sorriso a um desconhecido, um bom dia a aquele vizinho.
Posso dizer ao mundo que sou feliz, porque vivo da maneira que gosto. Talvez não seja certo pensar assim, mas penso como se estivesse próximo o meu fim. Sendo assim, tudo o que é sujo e desonesto no Universo, se torna invisível para mim.
As palavras e as poesias, são minhas grandes amigas. Elas vivem aqui dentro, e quando sinto necessidade de um desabafo, elas percebem e se põem para fora. Elas sabem que eu não sou boa nisso de olhos nos olhos e dizer cara a cara. Elas passam na mente e descem até o peito. Esse é o meu jeito.
Dessa vida não levaremos nada. O que restará de você, serão boas lembranças, lugares, um cheiro, um café ou o céu azul. Não digo um carro importado ou o seu terno mais fino, mas sim simples lembranças como o soar de um sino, ou o olhar de um menino.
No entanto, você está aqui! Foi convocado para a vida. Mágico isso, não? Uns acham chato, eu já acho um barato. Só o fato de acordar todas as manhãs, tomar um café, ver o céu azul, e antes de me deitar, ver estrelas cadentes e uma grande lua, já vale viver. Esse é o meu prazer.
O mundo dá voltas, mas só vivemos uma vez. Então, por quê não aproveitar a felicidade? Pense bem todos vocês!
Priscila Batosta

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