Nada mais que a realidade – Into the wild

E se eu desaparecesse? Fugindo das leis e das regras que a sociedade impõe. O mundo quer paz, eu quero paz, mas as pessoas estão longe, muito longe de saber o que é viver de verdade. Não digo sobre estudar, nem sobre trabalhar, mas sim aproveitar o que tem de ser aproveitado. Viajar sem rumo, esquecer o celular e o relógio. Horas para que? Não somos robôs. O sistema domina tudo e você nem vê. Sei que quando falo de quebrar as regras, sou chamada de louca. Loucura pra mim, é ser escravo do dinheiro!
Quantas milhares de pessoas, nem se quer sabem a cor de uma nota de 100? Quantas milhares de pessoas mais pobres que você, tem histórias mais ricas que as suas para se contar? Se olhe no espelho por um momento, e olhe bem no fundo dos teus olhos. Ali será apenas você e você! Experimente falar sobre os seus sonhos e se pergunte – o que é a vida? O que você conhece do mundo? Não falo sobre aquela viagem de férias na praia, e muito menos sobre a Disneylandia. Mas sim sobre montanhas, rochas gigantes e extensos desertos. Já ouviu falar no paraíso? Já né. Já conheceu um? É nessa hora que você vai parar e pensar. Não interessa no que, mas vai pensar!
E quando eu desaparecer? Não é ir embora, eu sou do mundo. Apenas vou. Um dia eu volto, talvez não. A morte ta aí e ninguém sabe quando ela vem, não é mesmo? Mas se eu estiver com um sorriso no rosto, eu estarei bem. A felicidade estará presente e é isso que importa.
A vida é assim, uns ganham, uns perdem, mas os que perdem também podem ganhar. Eles só devem saber como ganhar, ao invés de se ajoelhar e desistir no meio do caminho, que em muitas vezes ainda é o começo. Pense bem. Vale à pena deixar o medo de lado e se arriscar.
Tudo, mas tudo aquilo que você faz por que gosta, é válido! Hoje você chora uma vez, amanhã sorri duas.
O seu caminho é você quem faz, você quem escolhe. Não espere nada dos outros, faça você mesmo. O mundo não é pago para ser visto.
Priscila Batosta

Comentários

Postagens mais visitadas