O real e o vazio

Ó grandioso Universo
Que contempla mistérios
Pensamentos aéreos
Colocados num verso
Um planeta girando
No espaço que é o berço
Tu não sabe de um terço
Do que agora estou falando
Nem tudo é como antes
Capitães, Capitú
Samba o norte e dança o sul
Velhos piratas e navegantes
Hoje só quero poder encontrar
Uma cabana no mato
Comida no prato
E a calmaria do mar
A lua no céu e na terra
Não é imaginação
Mas sim coisas de um coração
Que clama e berra
Olha a natureza
Menina da pele morena
Amando a noite serena
Com saudades da Tereza
Velho índio, velho preto
Nao quer dinheiro
Nem ser último ou primeiro
Só quer amar os teus sonetos
Com sua tribo poder dançar
Sem roupas junto a fogueira
Perto de uma pitangueira
A sua pele irá pintar
Vivemos na multidão
Dominada por um sistema
Mas mudemos o esquema
De seguir este padrão
O meu silêncio, mais alto fala
Meu olhar não mente
Esbanja o que o peito sente
Enquanto a boca se cala
Apesar dos pesares
A vida continua
O sol, eu e a lua
Juntos a novos e bons ares.
Batosta

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