O tempo

Quando criança, só queremos ser criança. Pular, correr, brincar e crer. Crer na fantasia, viver na alegria e não pensar em mais nada, apenas se deixar viver.
Com o andar do relógio, o nascer do sol e o se pôr também, você vai se tornando um outro alguém. Os carrinhos e as bonecas, vão sendo deixados de lado. Você se preocupa com o cabelo arrumado ou a bonita vizinha ao lado.
A adolescência vai chegando, uns não vêem a hora dos 18 anos, enquanto outros ainda só querem ser criança.
O tempo passou, a escola acabou e maior de idade você se tornou. Não coleciona mais figurinhas de chiclete, não vai mais no amigo que mora ao lado, o Donizete. Está muito fácil hoje não é? Dá até pra se falar pela internet.
Ontem não gostava da escola, hoje é um professor. Não gostava de garotas, hoje sofre por amor. Uma loucura, não?
Aí você está ali, preocupado com o futuro pensando o que fazer, esqueceu das esperanças e do que o fez crescer. Aproveite meu irmão, que essa vida é passageira. Hoje pra pensar na vida, não se abre a geladeira.
Amar, viver e amar mais uma vez.
Batosta

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