Joseph e sua solidão

Joseph sempre foi um cara ativo, sorridente e contente. Até que num breve final de semana, ele passou a se sentir só, muito só. E à partir dali, se acostumou com a solidão. 
Acostumado com a solidão, ele se perguntava o por quê daquilo? Se existem várias pessoas queridas na vida dele, além da própria felicidade. Foi assim que ele descobriu, que essas pessoas na maioria do tempo, estavam ausentes.
Ele se calou por um instante e ficou pensativo. Sorriu sozinho, falou sozinho, fez poses bizarras no espelho, até chegar o momento em que novamente ele se sentiu só, afim de compartilhar suas complexidades ou até mesmo falar sobre a vida, mas ninguém estava ali.
Com o passar do tempo, o seu reflexo tornou-se o seu melhor amigo. A solidão o fazia sentir mal. Mas hoje? Besteira, isso é normal.
Porém, numa manhã chuvosa, Joseph recebeu um recado inesperado de uma amiga, dizendo o quanto ele fazia falta na vida dela. 
Joseph viu o céu se abrir, e o que era cinza ganhar cor. A emoção sem pedir licença, tomou o espaço do vazio. E Joseph contente, sorriu.
O inesperado sempre surpreende, não é mesmo? Pessoas surgindo a esmo.
E desde então, Joseph abandonou a solidão, se alimentando de pequenos prazeres, 
que preencheram o seu coração.

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