Nuvens negras de algodão
Me lembro de quando eu corria
Sobre os verdes campos floridos
Era tudo tão colorido
Quanto o jeito que ela sorria
O silêncio daquele abraço
E o cheiro daquele suspiro
Tão raro quanto ver um papiro
Flutuando na imensidão do espaço
Eis que o céu azul se fechou
Sob nós só havia a escuridão
E aquelas nuvens negras de algodão
Lágrimas e chuva derramou
Foi tão triste ver
A luz dos seus olhos se apagar
E eu ali tentando me encontrar
Após sentir meu coração adoecer
Doce menina, sabor de paixão
Que com seus amargos verbos
Me trouxe esses versos
Junto à compaixão
É tão puro e valente
Aquele que chora
E com a dor revigora
Ao que se diz tão contente
Sendo assim me vejo vazia
Prefiro que doa ao ter de chorar
Mas acho lindo quem chora, sem pensar
Experientes em primazia
Batosta
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