O robô

Um robô com um coração de carne, que engole letras e cospe palavras. Que abraça o ódio e encontra o amor. Um robô que, quando se cansa de tudo, de acordar e olhar para o mundo, se desliga por um instante. E que quando quer morrer, em suas peças de lata deixa chover. Se agonizando, se enferrujando, por nada ele vai se lamentando.Um robô que quisera nascer sem sentimentos, mas que apesar de tudo, é feliz por ter um coração de carne por dentro. Ele chora ao ver as bonitas cores do mundo e se emociona por tudo ser tão raro. Gosta do que é real, do que é oposto, e ao se ver num espelho, repara bem no seu triste rosto. Aos poucos vai se aproximando, e em seus olhos vai notando, que bem no fundo há um brilho. Um brilho que vem de dentro, nascendo no coração, e morrendo no olhar. São sentimentos, "ninguém é de ferro", foi o que ele disse. Edward mãos de tesoura é o seu filme favorito, quando Edward ganha um coração, ele fica emocionado, lembra da sua vida, e seu passado. E Pinocchio era apenas um boneco de madeira que ganhou vida e aprendeu a sentir. Com a ajuda de uma estrela que se tornara fada, e voltara o céu aonde era o eu habitat, se tornando estrela novamente. "Sim, as estrelas nos ouvem".O Robô também gosta muito do Pequeno Príncipe, um garoto que vive num planeta, feliz por ter a companhia de apenas uma rosa, sempre pensando em ajudar as pessoas, se teletransportando através de cometas, para outros planetas. É aí que dizem que bons amigos a gente conta nos dedos de uma mão. Ter muito, às vezes, é não ter nada, e ter quase nada, pode ser tudo!


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