Ali deitei e pensei
Andando pelas ruas numa noite fria e escura
saí em busca de fogo, em busca da cura
Distraída em pensamentos
nem olhava para os lados
Fui andando de braços cruzados
falando sozinha,
cantando e soprando o vapor condensado.
Notei que era cedo pra eu voltar para casa
a noite ainda estava dentro de mim
me convidando à te namorar
não neguei e então fui.
Em muitas vezes o silêncio me atrai
ele me guarda e me acalma
O problema é que às vezes penso demais
e nesse período de pensamentos
corro o risco de sentir falta de um abraço.
Mas não tinha ninguém ali
a não ser a noite e eu.
Resolvi sorrir para não perder o momento
me deitei naquele gramado
fechei meus olhos
e senti o toque do vento.
Notei que estava muito frio
mas ao mesmo tempo me dei conta que eu podia sentir
e sentir é algo tão bom!
Seja frio, seja calor
seja um toque, até mesmo a dor
seja paixão, ou seja o amor.
Intensamente sentir!
Ali deitada me lembrei de quando eu era criança
e não me importava com nada.
Crescer era algo tão involuntário,
aquilo não fazia parte dos meus pensamentos,
muito menos da minha realidade.
Eu só sabia sorrir, brincar e ser feliz.
Hoje posso dizer que eu era feliz e sabia muito bem disso.
Ali deitada me lembrei de quando me apaixonei pela primeira vez
e o quanto aprendi com dores de amores passados.
É bonito ver o coração se desenvolver
e a ideia amadurecer.
Ali deitada me lembrei de quando eu não enxergava felicidade em lugar algum
meu mundo girava em torno de um abismo
eu vivia alimentando minhas dores com o coração cheio de tristezas.
Quem hoje me vê sorrir
não consegue me imaginar sofrendo
o quanto já sofri.
Ali deitada me distrai,
até que me levantei, acendi um cigarro e fui caminhando.
Sozinha pelas ruas ouvindo When the Levee Breaks
contando as faixas das ruas de par em par
e torcendo para as luzes dos postes se apagarem.
Escuridão, silêncio, vazio e emoção!
Como dizer que não, se a noite era tão sim?
Energias boas rodeando à mim
Foi algo mais ou menos assim.
Batosta
saí em busca de fogo, em busca da cura
Distraída em pensamentos
nem olhava para os lados
Fui andando de braços cruzados
falando sozinha,
cantando e soprando o vapor condensado.
Notei que era cedo pra eu voltar para casa
a noite ainda estava dentro de mim
me convidando à te namorar
não neguei e então fui.
Em muitas vezes o silêncio me atrai
ele me guarda e me acalma
O problema é que às vezes penso demais
e nesse período de pensamentos
corro o risco de sentir falta de um abraço.
Mas não tinha ninguém ali
a não ser a noite e eu.
Resolvi sorrir para não perder o momento
me deitei naquele gramado
fechei meus olhos
e senti o toque do vento.
Notei que estava muito frio
mas ao mesmo tempo me dei conta que eu podia sentir
e sentir é algo tão bom!
Seja frio, seja calor
seja um toque, até mesmo a dor
seja paixão, ou seja o amor.
Intensamente sentir!
Ali deitada me lembrei de quando eu era criança
e não me importava com nada.
Crescer era algo tão involuntário,
aquilo não fazia parte dos meus pensamentos,
muito menos da minha realidade.
Eu só sabia sorrir, brincar e ser feliz.
Hoje posso dizer que eu era feliz e sabia muito bem disso.
Ali deitada me lembrei de quando me apaixonei pela primeira vez
e o quanto aprendi com dores de amores passados.
É bonito ver o coração se desenvolver
e a ideia amadurecer.
Ali deitada me lembrei de quando eu não enxergava felicidade em lugar algum
meu mundo girava em torno de um abismo
eu vivia alimentando minhas dores com o coração cheio de tristezas.
Quem hoje me vê sorrir
não consegue me imaginar sofrendo
o quanto já sofri.
Ali deitada me distrai,
até que me levantei, acendi um cigarro e fui caminhando.
Sozinha pelas ruas ouvindo When the Levee Breaks
contando as faixas das ruas de par em par
e torcendo para as luzes dos postes se apagarem.
Escuridão, silêncio, vazio e emoção!
Como dizer que não, se a noite era tão sim?
Energias boas rodeando à mim
Foi algo mais ou menos assim.
Batosta
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