Neurônios à flor dos olhos

Quando você se olha no espelho, você consequentemente vê a tua imagem. Mas, será que as pessoas ao seu redor, te vêem como você se vê? Já parou para pensar que só podemos nos enxergar através de reflexos? Eu não posso me ver frente à frente, tocar meu rosto e me olhar nos olhos. “Você é capaz de amar a si mais que o próximo, mas não é capaz de se olhar nos próprios olhos!” Bizarro não?
Eu gosto da minha personagem no mundo, gostaria de poder conhecê-la em outro Universo. Vai ser aquela cena em que eu vou me conhecer numa outra dimensão, e ao ver minha atual personagem, ela terá um déjà-vu! “Talvez até esse no caso que digo agora”. Por isso aquelas sensações de “Parece que eu já vi essa mulher em algum lugar, mas não lembro aonde.” É aí que o ser humano se depara com um momento especial da vida dele, e nem se dá conta. 
Só “achar”. Não perguntar! Não arriscar! Não se envolver! Medo de falar! Medo de quê? Pra quê? Por que? Quantas perguntas? Quantas respostas? E através das respostas, quantas perguntas? 
Só sei que a humanidade não faz noção de 0,5% do que está fazendo no Universo, além de (estudar, se formar e trabalhar). Podemos mudar o mundo, nos criando de formas diferentes, ensinando a viver a vida da melhor maneira, até tornar o mundo real e natural. 
Eu sempre falo demais não é? É que eu acho uma delícia a sensação e o prazer de entender e falar sobre esse mundo, que é absolutamente impossível ser compreendido. Mundo louco, vida real, porém passageira. Existem outros de nós? Ou somos apenas um? Eu acredito que já estivemos nos mesmos lugares, mas em lugares diferentes, se é que me entende. Uma fotografia embaçada. Quem disse que é a fotografia que saiu embaçada? E se fossemos nós? É que ninguém aceita ver isso.
Pense mais, note mais, e sinta mais.

Comentários

Postagens mais visitadas